CURSO: COMUNICAÇÃO SOCIAL
Disciplina: Sociologia da Comunicação
Profa. Dra. Natalia Ap. Morato Fernandes
NOME – ARIANA APARECIDA REZENDE DOS SANTOS
PRISCILA GUIMARÃES MAGALHÃES
TRABALHO DE SOCIOLOGIA
Prezado(a) aluno(a),
O assunto que abordaremos nesse estudo, a revolução científico-tecnológica, ocorrida no final do século XIX, teve grande impacto na história da humanidade e também nos rumos do desenvolvimento tecnológico efetivado ao longo do século XX. Grande parte das tecnologias que utilizamos hoje, aquelas que fazem parte do nosso cotidiano, como acender a luz ao entrar em casa, por exemplo, só se tornaram possíveis a partir desse acontecimento histórico. Seus desdobramentos foram ainda maiores, pois permitiram a verticalização das cidades com a construção de arranha-céus, pois com a energia elétrica foi possível construir elevadores; o aperfeiçoamento dos meios de comunicação com a invenção do telégrafo, do telefone, do rádio e posteriormente da televisão e até mesmo da internet; da indústria do entretenimento; dos transportes com a introdução dos motores de combustão interna, além de muitas outras.
Você deve ter percebido a importância desse acontecimento para nossa vida. Agora imagine o impacto que essas transformações causaram na vida e na mentalidade das pessoas que as vivenciaram no seu primeiro momento, isto é, no final do século XIX e início do século XX... Que transformações você imagina que a introdução dessas tecnologias provocou nas sociedades da época? De que maneira elas podem ter influenciado o comportamento e a maneira de pensar das pessoas?
RESPOSTA – Para as pessoas hoje em dia, são o dia a dia de cada um. A facilidade, a agilidade, só de pensar em não precisar sair de casa pra dar um recado pra alguém ou até mesmo uma notícia, seja ela qual for com a invenção do telefone e posteriormente da televisão. Hoje nem imaginamos como seria sem nada de tecnológico. A influencia no modo de pensar de cada um é uma inovação é uma descoberta a cada dia, depois dessas invenções tivemos muito mais conforto e não podemos deixar de comentar o emprego que aumentou. Imagino que na época das transformações as pessoas não tiveram muito contato imediato com as tecnologias, as formas de usar e até se adaptar demorou bastante e depois com o costume veio as melhoras, como acender a luz ao entrar em casa já era de imediato, mas usar o telefone, comprar uma televisão creio que sempre foi difícil tê-las em casa. Porem concluindo esta foi e será a maior descoberta de todos os tempos, sem elas não teríamos hoje o que temos em tempos da tecnologia.
LEITURA OBRIGATÓRIA
Tendo em mente esse cenário e as questões apresentadas acima, leia o texto:
SEVCENKO, Nicolau. Máquinas, massas, percepções e mentes. In: A corrida para o século XXI: no loop da montanha russa. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
ATIVIDADE
Com base no texto, analise, de acordo com os argumentos do autor, os seguintes pontos:
1) Que mudanças ocorreram no quadro de valores da sociedade? (aponte e comente pelo menos três elementos).
RESPOSTA – Os novos fatores associados são: A aceleração dos ritmos do cotidiano, dos implementos tecnológicos, com a aceleração dos ritmos antes do século XIX e depois, acostumamos a trabalhar com o tempo, sempre estamos correndo contra ele, mesmo quando não temos nada a fazer, isso se chama força do hábito, sempre na correria, para ir trabalhar, para pegar o ônibus, chegar no horário é e sempre foi o ideal para cada um de nós, com essa correria sempre aceleramos nosso ritmo de vida.
O segundo fator é a ampliação do papel da visão como fonte de orientação e interpretação rápida dos fluxos e das criaturas, humanas e mecânicas, pululando ao redor, com tudo provocou uma profunda mudança na sensibilidade e nas formas de percepção sensorial das populações.
O terceiro fator é a supervalorização do olhar, logo acentuada e intensificada pela difusão das técnicas publicitárias, incidiria sobretudo no refinamento da sua capacidade de captar o movimento, em vez de se concentrar, como era o hábito, como diz o autor Sevcenko “os olhos são nossa mente”.
2) De que maneira a indústria do entretenimento se insere neste contexto social?
RESPOSTA – A maneira que a indústria do entretenimento se insere é criando divisões baratas, como dos cinemas e parques de diversões, como a montanha-russa abviamente não foi criado com a intenção de potencializar a imaginação e nem mesmo o cinema derivou de qualquer motivação direta desse teor nobre. Mas sim desde a origem foi a de proporcionar entretenimento para o maior numero pelo menor preço. O rápido processo de crescimento e concentração urbana, ensejando o surgimento das metrópoles.
3) Qual o significado da expressão “sociedade do espetáculo” para o autor?
RESPOSTA – Um novo fenômeno cultural, que um historiador denominou “a revolução do entretenimento” e um outro teórico anunciou como “a sociedade do espetáculo”. Já prenunciado nos grandes parques de diversões, esse estado frenético de disposição apareceria plenamente representado no editorial de uma revista que se tornaria o órgão oficial dessa mentalidade: a Vanity Fair, de NY, lançada precisamente em 1914, no contexto da irrupção da Primeira Guerra. O objetivo do novo magazine, segundo seu editor, seria refletir e alimentar o estado de espírito que tomava conta da civilização industrial. “Uma crescente devoção ao prazer, à felicidade, à dança, ao esporte, às delicias do país, ao riso e a todas as formas de alegria”. Essa atmosfera fremente e desejaste que galvanizasse as imaginações e atravessava as divisões sociais, se tornaria um imperativo de mercado: o que quer que atenda aos seus apelos seria favorecido com lucro e sucesso; o que o confrontasse seria punido com prejuízos e desgraças.
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